domingo, 10 de maio de 2009

O Sabor da Laranja

Conta-se que certa vêz um determinado cidadão "ateu" estava criticando aqueles que creem em Deus. Lá pelas tantas, ele vê um "crente" na plateia que está bastante contrário ao que ele está falando.

Ele convida o "crente" para o palco e pede para ele falar um pouco sobre sua discórdia. O "crente" tira uma laranja da mochila, e começa a descascar. E o "ateu" pergunta, não vai dizer nada. Ao que o "crente" responde: pode continuar falando...

O "crente" termina de descascar a laranja e passa a chupar a laranja. Quando ele termina, pergunta ao "ateu" qual o gosto da laranja que ele acabara de comer: era doce ou azeda?

O ateu começa a se zangar. Foi você que comeu a laranja. Como é que eu vou saber o gosto?

Então o "crente" pergunta: Então você não pode descrever o gosto porque não provou da laranja? Ao que o "ateu" responde: justo.

Neste ponto o "crente" diz: Então quem pode falar sobre Deus sou eu, pois eu já o conheço. Já provei. Vocé não pode dizer nada sobre Deus, pois nunca o provaste. Você pode não O conhecer, mas isso não prova que Ele não exste.

"Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração." Jeremias 29:13

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Popularidade não é tudo.

No dia a dia a popularidade de uma pessoa pode até ser o inverso do que se imagina. Vamos pensar em um caso hipotético.

Um determinado pai de família cria algumas regras para a família:

  • Não pode sair de casa após as 22 horas.
  • Não pode beber, pois precisa dirigir e/ou trabalhar.
  • Não pode sair com drogados ou viciados.

Com certeza o pai não será totalmente compreendido e a popularidade vai cair. Quanto mais regras ele colocar para proteger os familiares da desgraça alheia, menos popularidade ele terá. Quanto mais ele se esforçar para proteger a família, menos ele vai ter a aprovação imediata.

Muitos dos efeitos só serão vistos ou sentidos muito mais tarde. É por isso que olho com cautela quando se diz que uma pessoa (ou um governante) está com uma boa popularidade. Pode vir a ser o caso de que está sendo permissivo demais, e as consequências futuras serão desastrosas.

Muitas vezes eu fico a pensar no que diz o sábio Salomão no livro dos Provérbios 22:6 "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Enquanto está sendo instruído, a criança não gosta muito, e até pode se rebelar. Mas quando crescer, após ter tido uma boa orientação, vai agradecer aos pais pelo ensino.

No versículo 15 Salomão continua: "A estultícia está ligada ao coração do menino; mas a vara da correção a afugentará dele." Hoje em dia já são poucos os que ousam cumprir esta palavra e usar a 'vara' (ou castigo físico) contra uma criança. Até criaram leis contrárias a essa prática, e já estamos vendo no cotidiano que não está dando o resultado esperado.

Quando o estatuto da criança e do adolescente foi promulgada, a popularidade cresceu entre os adolescentes para com os que homologaram a lei. Já estamos começando a colher os frutos desta popularidade. Muitos pais não estão disciplinando os filhos, e estes estão crescendo na marginalidade, cheios de vontade própria. Não estão nem aí para a propriedade alheia, e não dão nenhum valor à vida humana dos seus semelhantes. Por isso está crescendo o número de roubos, furtos e assassinatos.

Encerro este pequeno comentário dizendo, cuidado com o que vais fazer. Não faça pensando na sua popularidade, pois: "O que faz uma cova cairá nela; e a pedra voltará sobre aquele que a revolve." Provérbios 26:27.